Na correria do dia a dia, às vezes não sobra tempo para preparar uma refeição saudável, nem sequer apreciar aquele tempero especial que tanto nos agrada. Recorremos, geralmente, aos alimentos industrializados ou aproveitamos a praticidade e variedade do fast-food. Na contramão desse viés, uma tendência vem crescendo e conquistando muitos paladares mundo afora: o comfort food.
Conhecido também como comida afetiva, gastronomia afetiva ou comida confortável, esse conceito visa oferecer uma experiência única aos consumidores. Isso porque busca gerar prazer, aconchego, bem-estar e até alívio emocional através de receitas que resgatem nossas memórias positivas. Seja nos aromas familiares que evocam nossas lembranças ou nos sabores que nos remetem às nossas raízes. Uma outra maneira, portanto, de nos conectar ao alimento.
Para isso, prioriza o que é caseiro, evitando o uso de produtos processados e ultraprocessados. Ou seja, os pratos são elaborados de forma simples, com ingredientes comuns na cozinha popular. Como se algum parente querido tivesse feito em sua própria casa, durante reuniões festivas.
Afinal, quem não deseja desacelerar um pouco e poder relembrar aquele macarrão com molho da vovó? Ou ainda aqueles bolinhos de chuva que marcaram a nossa infância? O intuito do comfort food é justamente causar essa nostalgia, resgatando memórias felizes que nos proporcionem sensação de acolhimento.
Desse modo, esse conceito surge como um caminho alternativo às comidas rápidas e impessoais dos restaurantes fast-food. Bem como às requintadas receitas criadas por grandes chefs. O intuito aqui é voltar no tempo, relacionando os alimentos com as nossas histórias de vida. Servindo refeições com gostinho caseiro, preparadas com carinho e que alimentem não só nosso corpo, como nossa alma.
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